Criar um novo final para a crônica Peladas, de Armando Nogueira, foi uma pequena atividade de produção de texto que realizamos no segundo trimestre. Os alunos foram convidados a dar um novo rumo à crônica a partir da passagem "Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal". Cada aluno autor, do seu jeito, deveria introduzir um novo personagem, de preferência com características distintas do personagem criado por Armando Nogueira e que tomasse uma atitude diferente daquela do final original da crônica, o que, consequentemente, geraria um novo começo, uma nova crônica.
A seguir, os novos finais inventados pelas turmas. Conheça também a ilustração de André Romero, produzida durante a aula da professora Imara Ungaretti, para o final dramático da crônica de Armando Nogueira. Veja abaixo o final da crônica e a ilustração de André:
Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença, invade o universo infantil de uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas.
(Armando Nogueira)
A seguir, os novos finais inventados pelas turmas. Conheça também a ilustração de André Romero, produzida durante a aula da professora Imara Ungaretti, para o final dramático da crônica de Armando Nogueira. Veja abaixo o final da crônica e a ilustração de André:
Ilustração de André Romero (C21) |
Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença, invade o universo infantil de uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas.
O espantalho-gente pega a bola, viva, ainda, tira do bolso um canivete e dá-lhe a
primeira espetada. No segundo golpe, a bola começa a sangrar.
Em cada gomo o coração de uma criança.
Em cada gomo o coração de uma criança.
(Armando Nogueira)
E agora conheça os novos finais criados por nossos alunos-autores:
André ilustrando o final. |
E para a surpresa das crianças que ali estavam, o grande
homem lhes ofereceu a proposta de melhorar o lugar onde se jogava aquela
pelada.
Ficou tudo bem arrumado, bem equipado, mas... não mudou
aquilo tudo, a velha pelada.
Autor: André Fernando Romero
Rosa – Turma C21
Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no
quintal. É uma treinadora profissional que está louca que comecem os jogos de
futebol na praça para ela treinar um de seus times.
A treinadora preparou muito bem seu time, por isso que
ela está se saindo muito bem nos jogos da praça. Em todos seus jogos na praça
seu time ganhou. O time está muito feliz por ter ganhando e agradecendo muito à
sua treinadora.
Autora: Andreane Amorim - Turma C21
O Zé Roberto chegou na praça todo envergonhado e na hora de jogar arrasou com todos que pensavam que o Zé Roberto era um dos mais fracassados, mas no final ele era o melhor.
Autora: Bruna Fredo Garcia Turma
C21
Rian C., Nataly e André, nossos artistas. |
Autora: Cassiane Andrade – Turma C21
A bola entra no quintal e sempre tem a minha vizinha a incomodar, mas a bola não para de rolar.
Chama
todos para jogar: o trabalhador, o chefe, o sofredor, e todos correm atrás de
um objetivo: a linda honesta, quieta, às vezes, bandida, a bola que nunca será
inimiga.
Autor: Deivisson Santos da Silva –
Turma C21
Entrou na
praça o Felipão e disse:
-
Saiam daqui Vão jogar em outro lugar porque eu não gosto de barulho e minha
mulher não gosta também e nós estamos dormindo. Se vocês não forem embora eu
vou chamar a polícia e furar a bola de vocês. Vão, vão! Saiam, me deixem em
paz!
Autor:
Israel Bones – Turma C21
O senhor ficou bravo porque as crianças
jogaram a bola no vidro da janela da sua casa. Ele entra no campinho, estraga o
jogo e ainda por cima fura a bola.
Só
que as crianças ficaram tristes e ele ficou com pena e deu outra bola para as
crianças. As crianças ficaram felizes e começam a jogar tudo de novo e o senhor
diz pra eles não chutarem a bola muito forte pra não quebrarem o vidro de mais
ninguém.
Autora:
Kassandra Santos – Turma C21
Armando Nogueira |
Autora: Kélita Santos – Turma C21
Entra na praça aterrorizando aquelas crianças, mas era só
na aparência, pois era uma linda atleta, tentando uma vaga naquele time, ela
jogava bem, mas algo aconteceu. Chegaram uns advogados e mandaram todos saírem
porque ali seria um prédio e o campo deixaria de existir. Foi triste, mas todos
tiveram que sair.
Admirando o trabalho feito. |
Autora: Nataly Pacheco Pires – Turma C21
E
entra o Neymar no campo e o jogo para todos olham para ele e correm em direção
ao jogador, eles perguntam:
- O que faz por aqui Neymar ?
E
o jogador responde:
-
Estou aqui para propor um desafio para vocês. Se vocês ganharem o jogo contra
aqueles meninos, vocês irão para Barcelona.
E
os meninos se prepararam. O jogo começa e o Neymar só observa. Eles fazem um
gol e o tempo passa...
O
jogo acaba e eles ganham e vão para Barcelona. Eles adoram o passeio e vem
embora cheios de alegria por terem assistido a um jogo do Barcelona.
Autor:
Nathan Lima – Turma C21
Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no
quintal.
O treinador entra na praça batendo palmas para seu time
que foi bem nessa partida de futebol.
Ele ficou orgulhoso pelo seu time que ele treina todos os
dias com garra, firmeza e sempre acreditando seus atletas.
Autor: Thomaz Rodrigues – Turma C21
Entra
batendo palmas como quem enxota galinhas no quintal. E aí o famoso jogador KaKa
falou:
Quem
aqui esta a fim de ganhar uma bola autografada por todos os jogadores do São
Paulo? Aí um menino perguntou:
-
Por que não dá pra todos nós?
E o KaKa
entregou a bola e disse:
-
Cuidem bem da bola.
E
todos aos meninos ficaram felizes, agradeceram ao jogador fe oram jogar com a
bola autografada.
Autor:
Weslley Gabriel do Prado – Turma C21
Quadro de Cândido Portinari: "Futebol" (1935). |
Ele estava
ali para olhar todos aqueles talentos e dar a eles a oportunidade de se
aperfeiçoarem mais. Todos ficaram tão felizes que logo foram convidados para ir
a sua casa e tomar um café com uma mesa farta. Então descobriram que o sujeito
que parecia sério demais era, na verdade, um cara bacana e divertido que depois
até jogou a maravilhosa pelada com eles.
.
Autora:
Yasmin Garcia – Turma C21
“Entra na
praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. Uma velha senhora com
cara de brava e com uma vassoura na mão espantando todas as crianças. As
crianças ficam só olhando para ver o que a velha vai fazer. A velha senhora
puxa do seu avental uma faquinha e começa a furar as bolas. As crianças ficam
desesperadas querendo saber por que a velha senhora estava fazendo isso. Depois
de ter furado todas as bolas, a velha sai com um sorriso de satisfação. E as
crianças saem com o coração na mão.
Autora: Emily Rafaela Gonçalves de
Oliveira - Turma C22
Entra na
praça batendo palmas como quem enxota galinhas do quintal”. Um homem adulto que não entende o universo infantil,
que é cheio de alegria e não tem hora para tristeza. As crianças veem diversão
em tudo, até numa bola de pano. Não importa do que ela é feita, de marca ou de
panos esfarrapados, o importante é que uma criança com uma bola na mão está
mais do que satisfeita.
Autora: Gabrielly Carvalho – Turma
C22
Armando Nogueira |
Entra na praça com uma cara feliz chamando os meninos para jogar com eles, e o homem feliz fica mais de uma hora jogando com os moleques. O moço promete que no outro dia volta para jogar com eles.
Autor: Henrique Garcia Ayala – Turma C22
É um menino que recém aprendeu a regras do jogo e que com o tempo vai deixando muitos para trás com toda a sua força de vontade e fidelidade ao esporte que tanto ama.
Esse
menino tem o sonho de ser profissional nesse esporte tão bonito que se chama
futebol, o esporte que tem a força de juntar pessoas e dar-lhes novas amizades,
momentos divertidos e marcantes e o mais importante: a de reunir pessoas que
nunca se conheceriam sem uma forcinha do destino.
Autora:
Isadora Monte Blanco Schimtz - Turma C22
Entra na praça batendo palmas como que enxota galinha no quintal. È o Bruno,com
cara de lixeiro que, sem pedir licença, invade o universo infantil de uma
pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, não deu
nem tempo de desfazer as traves feitas de camisa. O Bruno viu que o time não
tinha tirado as traves feitas de camisa, e guardou para eles. No dia seguinte
ele viu um dos meninos do time e entregou as camisas.
Autora:
Juliana Muraro – Turma C22
Autor: Kevyn Gadriel Soares dos Santos - Turma C22
É um cara novo na praça que invade o campo de
futebol sem ser convidado. Ele manda parar o jogo. Quando todos param ele pega
a bola de um menino e sai do campo com ela. Depois de 10 minutos ele volta com
a bola, mas não era a bola velha, era uma bola nova. Ele deu a bola para os
meninos e os meninos ficaram tão felizes que convidaram o cara pra jogar.
Ilustração de André (C21) |
E quando o
jogo acabou todos foram pra suas casas correndo. E isso era para contar aos
seus pais que eles estavam se divertindo muito.
Autora:
Nathália da Silva Portes – Turma C22
Entra
na praça um homem que era muito irritado por causa de seus problemas. Ele viu as crianças jogando uma pelada ali na
praça e pensou: Há quanto tempo eu não
jogo uma pelada.
Então
ele pediu para jogar também e as crianças deixaram, e ele se sentiu uma criança
outra vez, livre e solta.
Autor: Roger Baraci Guimarães –
Turma C22
A praça
sem graça
É um velho muito ruim, que pega a
bola e faz de tudo: fura, risca e faz várias coisas com esta bola.
Depois que este velho faz isto com a
bola as crianças expulsam ele e ele sai correndo com medo de apanhar.
Depois de um tempo as crianças fazem
uma vaquinha e vão na loja comprar outra bola, mas o velho volta para estragar
a bola nova, só que ele não consegue encontrar as crianças, pois as crianças
não estão na mesma praça elas estão em outra praça para garantir mais a sua
segurança.
Autora: Suellen Teodózio Menezes - Turma C22
Entra
na praça batendo palmas como quem enxota galinhas no quintal. Um velho barbudo com cara de mal que achava que
o mundo não era alegre. Não entendendo toda essa alegria, tira a bola dos
meninos dizendo que o mundo não era engraçado!
Autor:
William Matheus Souza Brasil da Silva – Turma C22
Entra
na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. E um senhor que
entra no campo e começa a ver as criança a jogar e de repente ele começa a dar
palpites no jogo e a criticar os erros como se fosse o técnico das crianças .
Ele fica tão irritado com as crianças que pega a bola e joga em um pátio perto
da pracinha, deixando as crianças com lágrimas nos olhos e com uma dor no
coração porque tinham perdido uma grande companheira e amiga que era a bola.
Autor:
Alberto Cruz Chu – Turma C23
Entra
na praça indo em direção às crianças. É um homem que parece estar com a
expressão não muito agradável. Mas, para a surpresa das crianças, ele pergunta
se não poderia jogar com eles. As crianças logo respondem dizendo que ele pode
jogar. Todos jogaram e se divertiram muito, mas o time desse homem acabou
perdendo, e ele ficou realmente impressionado de como aquelas crianças jogaram
bem. Depois do jogo, ele teve que ir embora mas ele manteve contato com todas
as crianças, e às vezes ele vai lá jogar.
Autora: Carolina Oliveira Selau – Turma C23
Nossos ilustradores na exposição de Artes Visuais. |
O nome dele e David Luiz, todos ficam
de olhos abertos e cheios de lágrimas, o David Luiz no campo brincando.
Com eles jogam bola,
conversam, mas o que importa mesmo é que todas as pessoas fiquem com o coração cheio de felicidade.
Autor:
Douglas Ferreira Soares – Turma C23
Entra
na praça batendo palmas como quem amassava galinhas na rua, é um jogador com
cara de ferro de passar roupas que sem pedir invadiu o mundo de algumas pessoas
expulsando todo mundo. Nem pedia com licença para invadir o mudo das crianças,
mas depois de algum tempo as pessoas compreenderam que o homem que invadiu o
mundo deles era um craque no futebol.
Fazia
vários dribles, jogadas e tudo mais. O homem começou a treinar com as crianças
e ganhou muitos títulos com elas como as grandes seleções do mundo: Brasil,
Alemanha, Espanha, Argentina, etc.
Autor:
Emerson Menezes – Turma C23
Era um menino com uma cara muito
feliz, ele pediu licença e vai invadindo o universo infantil de uma pelada
entre amigos e todo mundo foi cumprimentá-lo com um belo sorriso no rosto,
num instante o menino pensou: ''Como será daqui a alguns
anos? Será que essa praça vai estar assim cheia de crianças brincando e jogando
pelada?'' Bom, isso eu não sei, só o que eu sei é que quando eu tiver meus
filhos eles brincarão aqui, assim como eu brinco e jogo agora!
Autora: Gieniffer Stephanie
Oliveira Ribeiro - Turma C23
O
velho pega a bola na mão e a rasga com um canivete que tira do bolso. Destrói a
esperança de cada criança, deixou a bola sem seu ritmo para alegrar todas as
crianças do parque que um dia pensavam em ser um jogador de futebol.
É um
jogador com cara de querido mais , mais que sem pedir licença invadiu o
campo
de futebol e foi expulsando todos os jogadores .naquele momento a pracinha
ficou vazia , não deu nem tempo de desfazer as traves de chinelo .
Ilustração de André (C21) |
O jogador
pego a bola e ainda tiro do bolso um cartão amarelo e é a primeira falta no
segundo tempo.
A bola começa
a rolar em cada canto do campo e os corações das crianças começam a vibra.
Autora:
Jacqueline Gaspary – Turma C23
É um jogador
chamado Fred que pede licença, invade o universo infantil de uma pelada e vai cumprimentando
todo mundo. Num instante o campo está mais cheio de crianças. O jogador pega a
bola e começa a fazer balõezinhos e depois de fazer balõezinhos, convida
algumas crianças que estavam no campo e joga bola com eles.
Autora:
Joice Rodrigues da Silva – Turma C23
É
um ex-jogador de futebol que pede licença e entra no universo infantil.
Lembra-se de quando era criança e pede para entrar no jogo e se divertir com as
crianças.
Autor:
Leonardo A. Rodrigues – Turma C23
Entra
na praça batendo palma como quem enxota galinha no quintal. É um moço
que ficou olhando, olhando e se encantou com a brincadeira das crianças
e continua olhando até que uma hora ele pede pra jogar. O time melhorou e
ganharam todos os jogos da pelada e eles ficaram amigos.
Autor:
Lucas Silva – Turma C23
Entra um
menino na praça querendo mandar em todo mundo e diz:
-
Quero jogar futebol.
Um dos
meninos diz:
-
Você é o próximo depois dele.
-
Não eu quero jogar agora.
Os meninos
não podiam deixar porque o time já estava completo.
Eles
conversaram com o menino e explicaram tudo. O menino entendeu e virou amigo do
time.
Autor:
Matheus Jaques – Turma C23
Entra
na praça batendo palmas como quem enxota galinhas no quintal. É uma
professora
com cara de maracujá de gaveta que entra sem pedir licença, invade o universo
infantil de uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu nem tempo de desfazer as traves feitas de troncos de árvores.
Armando Nogueira |
infantil de uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu nem tempo de desfazer as traves feitas de troncos de árvores.
Autora:
Rainara Duarte - C23
Entra
na praça batendo palma como quem enxota galinha no quintal, mas no final é o
diretor da Escola de Samba Vila Isabel convidando as crianças para aprender a
tocar instrumentos e a sambar. As crianças ficaram muito animadas e começaram a
participar. Elas gostaram muito e o diretor convidou para participarem do desfile da escola de
samba.
Autora:
Tawane Eduarda dos Santos Oliveira – Turma C23
Entra
na praça batendo palmas como quem agita uma torcida. É um velho, ex-jogador de
peladas, que vem assistir ao jogo dos meninos. Senta no banco com uma caixa
cheia de garrafas com água gelada, assiste ao jogo como um verdadeiro torcedor,
grita como se estivesse num estádio, fazendo a alegria dos meninos.
Autor:
Thiago Goulart – Turma C23
Os jovens mais velhos, chegando como se fossem os
donos da pracinha, com bola nova e goleira, alguns fumando cigarro se achando
adultos. Eles ameaçam a todos que estavam jogando antes.
Começam a jogar com vontade de moleque, até se
desentenderem por causa de um drible e brigarem. Um deles com frieza no olhar,
tira do bolso um canivete e dá- lhe a primeira espetada em seu “amigo” de
infância, e no segundo golpe começa a sangrar e a chorar a criança esquecida
naquele jovem.
Autor: Vagnersson Michael Saldanha da Silva – Turma C23
Autor: Vagnersson Michael Saldanha da Silva – Turma C23
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